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Você conhece a terapia alimentar? Saiba como a psicologia ajuda na alimentação!

 Antes, entretanto, é preciso entender que tudo aquilo que ingerimos no dia a dia reflete diretamente em nossa vida, desde aspectos físicos às questões emocionais e comportamentais. Por isso, para equilibrar esses fatores, existem técnicas que nos mostram as possibilidades para mudarmos os hábitos alimentares. Saiba mais como esse processo funciona e pode beneficiar o seu bem-estar!

A terapia alimentar, também conhecida como terapia cognitiva-comportamental (TCC), consiste em um tratamento psicológico que busca compreender e modificar o padrão e a reestruturação de pensamentos e crenças da pessoa sobre as sua própria alimentação. Sua premissa entende que a maneira como o indivíduo interpreta sua experiência (seus pensamentos), influencia a resposta emocional e o comportamento que culminam em hábitos ruins, vícios e fome excessiva.

"A terapia alimentar é a psicoterapia que tem como foco o comportamento alimentar disfuncional. Pode ser útil tanto em casos que objetivam o emagrecimento até casos de transtornos alimentares, como a anorexia nervosa, bulimia nervosa e compulsão alimentar, caracterizados por uma grave perturbação do comportamento alimentar e que traz diversos prejuízos para a saúde", explica a psicóloga e doutora em Psicologia Social Stèphanie Krieger. Segundo a profissional, esse transtorno pode ser ocasionado por diversos fatores, que vão de exigência familiar e estresse à baixa autoestima:

"Os transtornos alimentares são multideterminados, envolvendo fatores biológicos, familiares, psicológicos e socioculturais. O desenvolvimento da doença é mais comum em pessoas que possuem parentes biológicos de primeiro grau com um transtorno alimentar. Em geral, a família de pessoas com esses transtornos dá muita importância à aparência e procura parecer bem-sucedida todo o tempo", analisa a Dra. Stèphanie, apresentando 5 maneiras para mudarmos esse quadro em nossas vidas. Confira!

5 formas saudáveis para evitar os transtornos alimentares!

Alimentação saudável e equilibrada: Um prato colorido, rico em vitaminas, minerais e proteínas é essencial. Não necessariamente deve ser uma dieta, regrada, com tantas limitações, mas é preciso equilibrar os alimentos para adquirir todos os nutrientes fundamentais para o nosso bem-estar.

Autoestima: Aceitação é essencial. Os padrões de beleza que são propostos, não devem ser o seu. Aprenda a aceitar e cuidar do seu corpo como ele é. "O contexto cultural, ao valorizar a magreza, associando-a à beleza, felicidade e valor, e ao criar uma pressão para que as pessoas tentem se adequar a esse padrão é um fator associado à incidência desses transtornos", explica a psicóloga.

Boa comunicação: Principalmente no caso das crianças e adolescentes, promova uma conversa sobre uma boa alimentação e uma vida saudável. Alerte sobre os danos que podem ser causados e como viver em equilíbrio.

Qualidade de vida: Pratique algum esporte ou proponha alguma atividade. Correr, malhar, caminhar ou nadar, são práticas que ajudarão a ter um corpo mais saudável e pode incentivar uma alimentação mais equilibrada. Além disso, atividades físicas dão um "up" no humor e, consequentemente, na autoestima.

Boas noites de sono: Dormir bem, relaxar o corpo e a mente faz parte de uma vida saudável. Ajuda a diminuir o estresse, auxilia na perda peso, é um momento em que todo o nosso organismo irá descansar.

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